Os jogadores do Alecrim treinaram normalmente nessa segunda-feira, após o episódio com o spray de pimenta, que os atingiu durante a partida do último domingo, no Machadão, contra o Potiguar de Mossoró. O lateral esquerdo Baiano afirmou que sentiu uma "queimação na garganta", a princípio, e que depois passou para os olhos. Sem saber que se tratava de uma reação ao gás utilzado pelo Batalhão do BOPE para conter a torcida organizada do América, o jogador até brincou, achando que "tinha engolido um mosquito". Depois de alguns minutos de hidratação ele conseguiu retornar para o jogo. Já Cledinaldo teve que ser substituído, como Everaldo. O atacante revelou que passou mal ao sair de campo. "Quando cheguei no banco e tomei água, comecei a botar tudo pra fora".
Apesar do ocorrido e do fato do adversário ter feito o gol da vitória em seguida, o presidente do Alecrim, Edivaldo Gomes, não vai formalizar queixa ou questionar o resultado da partida, por acreditar que tenha acontecido uma fatalidade. Procurado pela produção do Band Esportes & Ação, o presidente da FNF (Federação Norteriograndense de Futebol), José Vanildo, concordou que o mal estar dos atletas não tenha interferido no andamento do jogo, após ser retomado. E prometeu tomar providências para que o fato não ocorra outra vez.
O Alecrim já volta a campo nessa terça-feira. Viaja 270 quilômetros até Caicó para enfrentar o Real Independente, pela 9ª rodada, às 20h, no estádio Marizão. A equipe alviverde ainda amarga a lanterna da competição, somando apenas 2 pontos.
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